O meu tapete da entrada começou a voar e levou-me.

Estava eu a chegar a casa, tinha ido à pastelaria comprar bolos para a minha mulher que estava com desejos. Quando cheguei a casa tirei a chave do bolso e o meu tapete começou a voar. Foi aí que começou a aventura pelos ares com o meu tapete. Eu nesse momento fiquei com muito medo e pensei para onde é que o meu tapete me leva. Passados cinco minutos ouvi o meu telemóvel e era a minha mulher a ligar-me a perguntar sobre os bolos. Eu pensei assim: "então ela telefonou-me a perguntar sobre os bolos e nem sequer se lembrou de mim" pedi-lhe o divórcio. Era o meu primeiro filho que eu ia ter, mas não fazia mal porque eu já tinha uma amante. Bem eu também estava a marimbar-me, naquele momento não me interessava nada o caso da minha mulher. Começou a chover e o meu tapete decidiu descer para o chão. Ele foi parar a casa e eu fiquei feliz. A primeira coisa que fiz quando cheguei foi dar os bolos à minha mulher para ela me deixar de chatear. Contei tudo à minha mulher que tinha uma amante e que ia pedir o divórcio. Ela com os nervos abortou. Ela ficou muito chateada com isso tudo, deu-me um estalo e eu fui buscar a caçadeira e matei-a. Final feliz.

Fui ao lugar que menos gostei da minha vida.

O lugar que menos gostei  da minha vida foi quando fui a aterro sanitário. Estava eu no 4º ano com a minha turma de Melides. Esse dia foi mesmo d´um caraças, passeia visita de estudo toda a doer-me a cabeça, foi uma visita de estudo de porcaria. Ainda por cima o dia estava quase a chover e estava frio. A visita de estuda era constituída por a escola toda de Melides. Nós passá mos por vários processos onde o lixo ia ser transformado em outras coisas. Depois disso tudo o lixo todo ia para um sitio que fazia com que o lixo se transformar-se em adubo para fertilizar. Depois da nossa visita de estudo nós fomos a um café que havia lá, para nós lanhar-mos. Abala-mos assim que pode-mos para a escola, e quando nós chegámos a escola tivemos de fazer um desenho e descrever por palavras a nossa visita de estudo.

No dia em que ganhei a lotaria.

No dia em que ganhei a lotaria foi a uma sexta-feira à noite. Estava eu no sofá quando fui buscar o papel com os números que tinha feito. Nesse dia estava mesmo com uma fé que me ia sair a lotaria e estava excitado. Eu, os meus filhos e a minha mulher estava-mos na sala a acompanhar o sorteio quando vi que tinha me saído o sorteio. Mandei um grito, e estava eu aos saltos na sala quando me escorregou o comando da televisão e bateu no vidro da televisão partia. No dia seguinte eu e a minha família abalá-mos de casa cedo e fomos à casa da santa mesiricórdia alevantar a lotaria. Quando saímos de da casa fui logo ao banco guardar o dinheiro e depois fui organizar a minha vida. Fui devolver a minha casa ao banco e também fui ao stand devolver os meus carros. A minha vida daí para a frente foi sempre de arromba, discotecas, bar revistas e outras coisas privadas que eu não prefiro contar. Os meus filhos já estão na universidade, eu e a minha mulher já estávamos casados. Tinha-mos uma casa grande para nós uma carrinha para a família toda e a nossa vida já estava completa de alegria e saúde. Isso é que era importante para a nossa família já podia-mos curtir a vida.

No dia em que me transformei em Pai Natal.

No dia em que me transformei em pai natal a primeira coisa que fiz foi dar os presentes ás crianças.

Esse dia claro que era natal, dia de consoada em que os meus duendes trabalhavam mais durante o ano.

Há muitas crianças no mundo a quem eu não vou entregar presente porque eles se portam mal.

As minhas renas também estão doentes, por isso eu acho que este ano vou entregar os presentes mais tarde.

Há pouco tempo morreu o meu duende mais velho que ele chamava-se Horácio e morreu com uma bola enfiada na garganta.

Eu este ano vou entregar os meus presentes com a barba cortada porque a minha barba estava muito seca pegajosa.

Este ano estou mais magro porque eu comprei uma máquina que me faz emagrecer acho que se chama vibro plate.

O novo ano vai ser difícil para mim porque os pais das crianças já não me pedem muitos presentes.